13
Jun15
Memória
Paola
Penso em ti. Sem me inquietar como o meu corpo. É ele que se afasta de mim. Ficaram as nódoas de uma dor dividida. Até ao momento em que o Sol não dure até ao final do dia. E os pássaros tenham esquecido a letra da canção. A mesma que nos entendia de cor e trauteávamos junto ao rio… Como se abril fosse um porto de abrigo. No concreto de um abraço. Na agitação do beijo. Agora, eu anoiteço na suavidade das minhas memórias. Entre as estrelas e o céu. As papoilas e o vento, há raízes que se agarram ao chão.