03
Jul09
esconder [na tona da vã calmaria]
Paola
Ericeira
O mar olha-me e sorri… e fala, fala… na repetição do seu cálido marulhar. Fundeio, no refúgio de sargaços escarlate, palavras à tona, frases que não flutuam. E ouço um grande ponto de incerteza no fundo da pontuação.
Em terra, os meus dedos são braços de polvo na faina das redes, enquanto no mar, está tudo tão sereno na película da superfície …