... só oSapome faria tornar aqui neste descansado mês de Agosto... Obrigada, amigos, pelodestaque. Que escaldão de alegria! Partilho-ocom quem tem passado por este ponto...Um agradecimento especial para oJoão Palmela.
Não gosto de verbos assim. Porque palavra ruim. De má índole e de escassa tolerância. Desengraçada e assanhada. E que este vocábulo não pense que o uso com agrado. Apenas porque sou forçada.
Não o creio muito amado. Porque obrigar é algemar. O que também detesto. E congratulo-me com a abolição da escravatura. Nem me meto em desordens… Nem ando para aí a cantarolar “chamem a polícia."Às vezes chamo, mas é por causa de uns desordeiros da via pública que não aprendem a estacionar o carro em locais onde não impeçam a minha livre circulação. E lá tenho que refreara minha ânsia de os insultar. E venceras dificuldades que me colocam logo pela manhã. Ainda com sono e mau feitio matinal. É empreitada hercúlea. Irra, que é sempre a mesma coisa!
Não o acredito muito respeitado. Porque humilharé coisa que não se faz. Por uma questão de estima. De auto ou hetero pouco importa. Porém estima. E eu recuso-me a curvar-se submissamente a este ignóbil verbo. Não posso? Posso! Porque às vezes até gosto de me entregar. Nem tenho nada contra a subordinação, apesar de preferir a coordenação. É mais franca e não embaraça tanto a vida. Embora, toda a gente saiba que há quem goste de dominar. Ganas de ficar por cima. Subordinantes licenciosas! Nada mais resta às coitadas das subordinadas que ceder. E conjecturar a propósito de subjugar. E dou por mim a admitir que o amor foi inventado por quem nos quer obrigar a procriar. Só pode! O amor virtual também? Quem sabe!
Não o admito bem prezado. Só porque não gosto dele, tenho que me sujeitar? Era só o que faltava! Já me basta ter que trabalhar. Se eu tivesse outras habilidades. Não tenho e assim não dá. Eu sei que o meu trabalho é bem airoso. Ruim mesmo é ter que trabalhar. Paciência! Lá vou ter que me curvar.
Não gosto de me submeter. Não! Morra o verbo, morra ele, pum, pum, pum!Trás!
E eis que chega um rabugento batráquio, muito verde e enfatuado, a obrigar-meà submissão. Que sapice, Senhor Sapo, que sapice! Só porque gosto de si, meu anuro verdoengo, me predisponho à função. E submeto-me também. Todavia não gosto do verbo, lá isso é que não. Quando submeter é imperativo caio e dou um trambolhão. Não gosto da posição e muito menos da humilhação.
E porque apenas contemporizo com submissões legisladas, já que sou obrigada por lei, vou sair e comer arroz-doce. Com muita canela e sem preceitos informáticos.
Hoje, recebi a visita do Sapo e dmirei-me. Um bicho divertido e multifacetado. Tão querido, o Sapo. Chegou bem trajado, alto e espadaúdo. Trouxe-me uma prenda. Gostei tanto que fiquei sem palavras. E o maroto ria a bom rir. Mas eu agradeci. Porque sou educadinha.
Obrigada, Sapo, pelo destaque.
Origada equipa.
Obrigada, Pedro, pelos parabéns.
Obrigada a todos que têm paciência para vir até cá. Voltem sempre, amigos.
Veio o Sapo e com ele vieram quase 700. Nunca pensei que fossem tantos, mas gostei muito de vos ter aqui. Que surpresa! Obrigada.
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.
[Fernando Pessoa]